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A modernização do agro sustentável (entrevista com Isadora Bethlem)

Lideranças jovens têm a oportunidade de aplicar novas práticas sustentáveis ao agro

agroRESET entrevistou a economista agrícola Isadora Bethlem, 29 anos, que desponta como uma liderança jovem do agro sustentável, rumo a um novo padrão ESG&TECH. Isadora é formada em economia e engenharia agrônoma pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e é pós-graduanda em economia agrícola na University of Nebraska. Também mantém, com sucesso, um perfil no Instagram em que aborda temas do agro de maneira acessível a um público não especializado.

Ao contrário da maioria das pessoas que atuam no agro, Isadora não tem origem no campo. “Foi na Esalq que despertou essa paixão e pude entender como surge o alimento que a gente tem na mesa, como existe uma cadeia complexa por trás (…). Entender como essa cadeia funciona e trazer a biologia das plantas que a gente vê no campo para uma realidade econômica que faz a nossa economia se movimentar”, explica.

Confira alguns trechos da entrevista abaixo e também o vídeo completo ao final desta matéria.

O papel das lideranças jovens no agro

“Como jovem, é o nosso papel identificar as oportunidades para quebrar o status quo. (…) Como a gente pode trazer novas formas de pensar, de produzir, de financiar e novas formas de conseguir manter o agro e a produção sustentável? [É] a questão de preservar o meio-ambiente ao mesmo tempo em que a gente consegue alimentar todas as bocas no Brasil e no mundo.

E eu acho que ser jovem significa trazer (…) as novas tecnologias e comunicar isso para as pessoas. Não só [para as pessoas] que estão no agro, mas para aquelas que se beneficiam do agro. Que são consumidores, que estão diretamente relacionados a esse sistema, mas que às vezes não se dão conta de como as coisas funcionam no backstage”.

Aliando produção agrícola com sustentabilidade

“A gente só vai conseguir ampliar [a produção] com a sustentabilidade. Se a gente continuar fazendo uma agricultura que só extrai recurso natural e não devolve, isso vai ser insustentável a longo prazo e a certo ponto a gente não vai mais ser produtivo.

“Então (…) trazer as práticas sustentáveis vai muito além do que o Código Florestal diz. Muito mais do que preservar áreas verdes nas propriedades (e o Brasil é referência nisso no mundo, apesar de não ser tão comunicado). Vai da gente conseguir trazer formas de manter matéria orgânica no solo, trazer produtos que sejam mais benéficos para o meio-ambiente, que gerem menos contaminação de lençol freático, que a gente traga variedades da indústria que são resistentes a pragas e doenças e evitem que a gente use muitos defensivos. Todas essas combinações de práticas em um manejo integrado caminham junto com a sustentabilidade.”

ESG é fundamental para empresas do agro receberem investimento

“Eu acho que o ESG já está sendo cada vez mais um fator binário entre investir e não investir. Então se uma empresa não tiver o compliance ESG simplesmente os investidores não vão investir. Essa pessoa vai estar automaticamente fora do mercado. Eu acho que o agro vai perceber isso cada vez mais. E o agro tem um papel fundamental na questão da preservação”.

Assista a matéria completa:

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